História de Ubatuba pelo Mestre Zizinho Vigneron

História de Ubatuba pelo Mestre Zizinho Vigneron

Para analisar a história, não podemos estar focados apenas em um espaço geográfico, é importante entender a conjuntura de forma mais ampla. É neste cenário, que Zizinho Vigneron de forma descontraída e objetiva relata a história de Ubatuba, que foi fundada em 1637. Antes da criação da cidade, no século XVI, tivemos acontecimentos como a vinda de Hans Staden e a Paz de Iperoig, mas quem habitava esta região onde está Ubatuba eram os indígenas tupinambás. Após a tal “Paz de Iperoig”, um tratado verbal, pois não temos nenhum documento a respeito, os indígenas foram praticamente dizimados de nosso litoral, pelos portugueses que não respeitaram o acordo.

Praça em Ubatuba em homenagem a “Paz de Iperoig”

Ubatuba foi fundada durante um período que o Brasil “pertencia” a Espanha
Entre 1580 e 1640, a sucessão do trono de Portugal ficou complicada e a governança esteve sob domínio espanhol incluindo as colônias portuguesas. Portanto, Felipe II, o rei da Espanha, também era o rei de Portugal, em 1637, momento que Ubatuba foi fundada. Várias outras cidades foram fundadas nesta mesma época: São Sebastião, Paraty, Taubaté entre outras. Isso fazia parte de uma política para conquistar estes territórios que ainda estavam “virgens”, pois quem habitava eram os indígenas. Quando eles foram expulsos, este território ficou “meio que ameaçado”.

Antes de Felipe II assumir o domínio português, o rei de Portugal D. João III, em 1534, dividiu o Brasil em 15 faixas de terra, e a administração dessas terras foi entregue aos donatários para colonizarem, as chamadas Capitânias Hereditárias. Dentro das Capitânias, tínhamos as sesmarias, que compreendiam 80% do território da capitânia. Os capitães donatários que recebiam Capitânias Hereditárias detinham apenas 20% de suas capitânias, tendo que distribuir os demais 80% na forma de sesmarias, que era um lote de terras distribuído a um beneficiário, com o objetivo de cultivar terras virgens, dentro de um prazo previamente estabelecido. Originada como medida administrativa nos períodos finais da Idade Média em Portugal, a concessão de sesmarias foi largamente utilizada no período colonial brasileiro.

Mapa das Capitânias Hereditárias – Imagem extraída de https://www.redalyc.org/journal/273/27353124008/html/

No caso de Ubatuba, estas terras pertenciam a Capitânia de São Vicente, que compreendia o que é hoje a cidade de Cananéia (SP) até Cabo Frio (RJ) e o donatário era o Sr. Martim Afonso de Sousa. Só que quando Ubatuba foi fundada este capitão donatário, já tinha falecido e a sua sucessora era a Condessa de Vimieiro que doou as terras de nossa região para Dona Maria Alves. Porém Maria Alves era viúva e cedeu a tarefa de colonizar este espaço a Jordão Homem Albernaz da Costa, reconhecido como o fundador de Ubatuba em 1637. . Estes primeiros colonizadores não tinham recursos, eram muito humildes, apenas tinham a confiança de quem estava doando as terras. Durante um pouco mais de 100 anos, de 1637 a 1750 Ubatuba teve uma colonização paupérrima, uma economia de subsidência, com conhecimento que foi passando de geração em geração da forma que os indígenas viviam, como faziam agricultura, como construíam canoas, coletavam frutos do mar e os colonizadores foram adaptando aqueles hábitos, para sobreviver nesta terra.

Neste período começou a surgir a cultura caiçara que é a adequação da cultura indígena com alguns recursos novos utilizados pelos colonizadores portugueses. A população neste período em Ubatuba, era estritamente de origem portuguesa, crescia lentamente mas foi se ampliando em nossas praias. Temos então na Tabatinga, Maranduba, Lázaro até o Camburi (extremo norte de Ubatuba), sempre alguma pessoa morando, habitando, ocupando o espaço. Só que em 1693 foi descoberto o ouro em Minas Gerais, especificamente na cidade de Sabará (que na época se chamava Sabarabuçu), expandindo depois para Mariana, Ouro Preto, Ouro Branco e outras cidades do polo aurífero. O que os portugueses tanto desejavam e procuravam no Brasil, finalmente acharam, graças aos bandeirantes. Essa descoberta tem muito a ver com Ubatuba, Paraty, Angra dos Reis, Ilhabela e São Sebastião.

A descoberta do ouro em Minas Gerais e o Ciclo da Cana de Açúcar
A descoberta do ouro, gerou uma corrida de pessoas de origem portuguesa e de outros lugares em direção às minas. Quem trabalha na extração do ouro, gasta praticamente todo seu tempo disponível nesta tarefa, sem tempo para produzir seu alimento para consumo. Então, várias regiões do Brasil, passaram a produzir coisas para serem remetidas para Minas Gerais para a região aurífera.

Imagem ilustrativa do Ciclo do Ouro – Extraída de https://proffernando.com.br/aulas-de-historia/o-ciclo-do-ouro/

Ubatuba e demais cidades do litoral norte de São Paulo e sul do Rio de Janeiro passaram a cultivar a cana de açúcar e produzir açúcar e aguardente para Minas Gerais, sempre distribuindo através de Paraty. Este era o caminho real, o percurso autorizado pelo governo português para fazer a ligação com Minas Gerais. Por esta razão as pessoas de Minas Gerais passaram a chamar aguardente pelo nome de Paraty, independentemente de onde era produzida, virou sinônimo: Aguardente = Paraty. Nesse período existiram em Ubatuba 19 fazendas engenhos, produziam além do açúcar e aguardente, também anil e fumo. A produção de pesca é intensa (em parte voltada para o mercado mineiro), sobretudo a tainha no inverno e a população chega a 2.000 pessoas, excluídos os negros escravizados. De Minas vinha o ouro trazido por tropeiros para embarque em seu porto e a ele chegavam as mercadorias europeias que atendiam ao luxo dos senhores coloniais de São Paulo e Minas Gerais.

A partir de 1693, tivemos uma mudança econômica na vida de Ubatuba e também o início de uma fase triste, que foi a utilização de mão de obra escravizada para trabalhar no cultivo de cana de açúcar. Portanto, inicialmente, tivemos em Ubatuba um processo de povoamento e sobrevivência, agora, no século XVIII, com a produção de açúcar e aguardente, aparece uma economia comercial. As pessoas passaram a ganhar dinheiro com plantação e produção. Começamos a ter uma mudança na cidade, as casas que eram pequenas e térreas, começam a dar lugar aos casarões, e a igreja matriz começou a ser construída nesta época, da economia da cana de açúcar. Aliás, esta igreja iniciou sua construção no início do século XVIII, mas suas obras se arrastaram por mais de 300 anos.

Imagem ilustrativa do Ciclo da cana de açúcar, extraída de: https://conhecimentocientifico.r7.com/como-o-ciclo-do-acucar-financiou-a-colonizacao-brasileira/

Este crescimento econômico sofreu uma brusca interrupção no final do século XVIII, por dois motivos: As minas de ouro já não produziam mais a quantidade como no início e também tivemos em 1787 um decreto do então governante, o presidente da Província de São Paulo, Bernardo José de Lorena, proibindo o comércio das cidades de São Paulo com o Rio de Janeiro e que este fosse realizado somente através do Porto de Santos, não mais por Paraty. O caminho natural para os negócios de Ubatuba era Paraty, por ser próximo e às vezes as vendas eram diretas com o Rio de Janeiro, pois estas cidades tinham um comércio intenso e pagavam mais pelos produtos, A ida para Santos fez os preços e o volume de negócio caírem significativamente, havendo um desestimulo para os produtores e Ubatuba entrou em uma nova fase de economia de subsistência parcial.

A vinda da família real e o Ciclo do Café
Em 1808, no início do século XIX, tivemos a vinda da família real para o Rio de Janeiro, fugindo do avanço das tropas de Napoleão Bonaparte. Para Ubatuba, este fato significou a sua libertação, pois Dom João XVI ao passar por Salvador, antes de chegar ao Rio de Janeiro, assinou o “Tratado de Abertura de Todos os Portos” e isso permitiu que Ubatuba voltasse a negociar com as cidades do Rio de Janeiro. Nesta época, o café estava começando a ser plantado, e tivemos por um período, uma dupla economia: as plantações de cana e café coexistindo em Ubatuba. É o início do ciclo do café. A cidade ainda não havia se tornado um porto de escoamento do café do Vale do Paraíba, mas Ubatuba é praticamente a primeira cidade de São Paulo a ter produção de café, mudas que vieram do Rio de Janeiro.

Com o tempo, o café vai ganhando o espaço da cana de açúcar. Uma curiosidade é que há uma diferença nos locais de plantio, a cana ocupa principalmente terrenos montanhosos ou planos não encharcados, pois assim ela tem uma boa quantidade de açúcar, necessita de terrenos mais secos, e a plantação de café necessita de grandes áreas planas, por exemplo regiões da cidade como a Maranduba, Rio Escuro, Folha Seca e também tivemos a construção de grandes valões para que os terrenos enxugassem. Aí temos uma curiosidade que persiste até os dias de hoje. Quem vem do centro de Ubatuba para a região sul da cidade, percorrendo a rodovia Rio-Santos, na Praia das Toninhas, no final damos de frente com um enorme morro, antes de iniciar uma subida à direita em direção à Praia da Enseada. E durante muitos anos, até hoje em dia, notamos que temos naquele morro, alguns pinheiros e vegetação rasteira. Muitas fotos mostram o morro totalmente sem vegetação, isso é reflexo das plantações de cana de açúcar e queimadas.

Com o cultivo do café, tivemos um aumento significativo de mão de obra escravizada e a vinda de pessoas de várias partes do Brasil e do mundo. Muitas famílias francesas se mudaram para Ubatuba e compraram terras para esta produção. Tivemos uma armador português que fez história: Manoel Baltazar da Cunha Fortes que era dono de uma fazenda no Pé da Serra e outra no Ipiranguinha, esta que dividia com a família Galhardo e com a família Madeira. Baltazar deixou um legado histórico e preservado. Ele construiu sua casa, que hoje é o Sobradão do Porto, um dos poucos casarões que restaram em Ubatuba.

Entre 1820 e 1860, Ubatuba passa a ter uma segunda fase na economia do café, alguns produtores deixam de produzir e passam a ser o mediador do café, escoando a produção para o Vale do Paraíba e Rio de Janeiro através de mulas e por suas próprias embarcações pelo porto. Nesta fase a cidade tem um grande momento de crescimento, cria-se o Teatro, a Santa Casa, Irmandades Religiosas e vários e belos casarões. Há uma grande alteração na vida urbana, apesar da maioria da população ainda viver na zona rural, pois a economia ainda era muito ligada a terra. Passamos então a ter a economia de produção e a economia de logística. Neste período áureo, Ubatuba chegou a receber anualmente cerca de 600 navios transatlânticos, e pela “rota do café” entraram mais de 70 mil escravizados.

Imagem antiga de Ubatuba com destaque para o Sobradão do Porto

A partir de 1860, temos uma decadência em Ubatuba por algumas mudanças ocorridas na história da cultura do café do Vale do Paraíba e do Oeste de São Paulo, O governo concedeu aos ingleses a construção da estrada de ferro São Paulo Railway, a primeira ferrovia paulista, inaugurada em 1867, ligando o Porto de Santos à Vila de Jundiaí, o que facilitou o transporte daquelas cidades do interior de São Paulo, incluindo Campinas, e os preços com logística caíram. Houve também a mudança da mão de obra escravizada naquela região por mão de obra de imigrantes, assalariados, apesar de trabalho semi escravizado. Isso fez com que todas as cidades do Vale do Paraíba não tivessem condições de competir com as cidades do Oeste Paulista, não somente Ubatuba, e estas cidades começaram a empobrecer.

A tentativa de reerguer Ubatuba com a construção da ferrovia
De 1860 até aproximadamente 1930, um longo período, várias famílias importantes deixam Ubatuba e imigrantes franceses retornam para França. Ubatuba voltou a viver uma decadência, assim como demais cidade do Vale do Paraíba, fato retratado no livro de Monteiro Lobato: “Cidades Mortas”. Os que ficam, ainda tentam resgatar alguma coisa para Ubatuba. Somente após a Proclamação da República, em 1889, com a ampliação da estrada de ferro Central do Brasil (que se chamava anteriormente Estrada de Ferro D. Pedro II), é que o Vale do Paraíba voltou a conviver com o progresso e nossa cidade sonhou com uma ferrovia que ligasse Taubaté até o Porto de Ubatuba.

Ferrovia Taubaté Ubatuba
Imagem da construção da ferrovia Taubaté Ubatuba

Estrada de ferro que não chegou a ser concluída apesar de boa parte ter sido realizada. Muitos comerciantes de Ubatuba investiram na empresa que estava construindo a ferrovia, e quando o banco que estava financiando o negócio (Banco Popular de Taubaté), decretou falência, muitos perderam o pouco que tinham e o sonho não se concretizou.

A relevância de Dr. João Diogo Esteves da Silva
No final do século IX, surge a figura de uma personalidade que vem pra Ubatuba: João Diogo Esteves da Silva, médico, que veio para nossa cidade em função de moléstia própria,, era tuberculoso e na época acreditava-se que morar em um lugar com pouca população (diferente de sua cidade, Rio de Janeiro) e com clima de Ubatuba poderia ser ideal para tratar a doença, o que hoje sabemos não ser verdade, visto que para conter o bacilo da tuberculose, o certo são lugares frios. Dr. Esteves, era originário de classe média / alta e com uma excelente relação com a alta sociedade carioca. Ele passou aos poucos a representar a elite de Ubatuba, inclusive se casou com a neta de Baltazar da Cunha Fortes, foi vereador e foi “intendente” (prefeito eleito de forma indireta). Dr. Esteves tentou resgatar a economia de Ubatuba, trouxe os primeiros imigrantes italianos e foi eleito deputado estadual para a legislatura de 1901 a 1903.

Homenagem ao Dr. Esteves da Silva – O primeiro Grupo Escolar de Ubatuba foi criado em 1º de julho de 1896 – Imagem de Blog Ubatubense

Infelizmente, faleceu jovem aos 49 anos no meio de seu mandato. Com sua morte, mais uma vez, Ubatuba se vê em decadência. O pouco comércio que tivemos até 1930, era realizado com canoas de voga entre Ubatuba e o Porto de Santos, levávamos farinha de mandioca, aguardente em barris (uma produção artesanal), banana e galináceos e trazíamos de Santos, sal e tecido por exemplo. Um fato interessante neste comércio a ser mencionado, foi a presença do canoeiro de voga Constantino Duarte. Ele era famoso, tinha uma canoa muito veloz chamada “Canoa Preciosa”. Para te uma ideia, a canoa fazia o trajeto Bertioga – Ilhabela, com tempo bom, em “apenas” 6 horas. Isso motivava a competição entre as canoas, o que vemos até hoje em nossa cultura, nas corridas de canoas caiçaras.

A importância das revoluções de 1930 e 1932
Para entender um pouco melhor a história de Ubatuba, a partir de 1930, precisamos citar o cenário político que vivíamos naquela época. Em 1930, Getúlio Vargas tornou-se presidente do Brasil após destituir Washington Luís do poder e por impedir a posse do presidente eleito em pleito presidencial daquele ano, o paulista Júlio Prestes. Convém lembrar que até então, tínhamos a “Política do Café com Leite”, que consistia nos acordos políticos, entre as duas principais oligarquias regionais do Brasil da República Velha: São Paulo e Minas Gerais. O presidente Washington Luís passou por cima do acordo com Minas Gerais e lançou um candidato da oligarquia paulista na disputa pela presidência: Júlio Prestes. Iniciava-se, assim com a “Revolução de 1930”, um período de quinze anos conhecido como Era Vargas. Neste período, o Estado de São Paulo teve muitas represálias pela oposição que tinha com o então presidente.

Em 09 de julho de 1932, o Estado de São Paulo não aceitava a interferência de Getúlio Vargas (que era gaúcho) e tivemos então, o início de uma nova revolução, a Revolução Constitucionalista, que transformou-se em uma guerra civil que se estendeu por dois meses. Houve mobilização parcial da sociedade paulista, fábricas foram adaptadas para produção de equipamentos bélicos, joias foram arrecadadas entre a elite paulista com o objetivo de reverter os valores obtidos para compra de armamentos e soldados foram mobilizados em massa para a luta. Os paulistas, porém, lutaram sozinhos e não foram páreo para as forças do governo.

As cidades de Queluz e Ubatuba que fazem divisa com o Rio de Janeiro (que era a sede do Governo Federal na época), foram as que foram primeiro atacadas. As tropas cariocas chegaram até o bairro do Puruba, região norte de Ubatuba. Passada a breve revolução, o governo de São Paulo, percebeu a vulnerabilidade de Ubatuba, que não tinha nenhuma estrada terrestre para outras cidades, somente ligação pelo mar. A cidade poderia ser facilmente dominada, pois tínhamos somente “caminhos” e trilhas por onde vinham os tropeiros a cavalo ou em mulas.

Então, com o intuito de ter mais domínio sobre esta região, surge a construção de uma pequena estrada ligando Taubaté a Ubatuba, atual rodovia Oswaldo Cruz, usando grande parte do caminho dos tropeiros. Alguns trechos já eram calçados, outros foram melhorados, visando a possibilidade dos primeiros automóveis chegarem a Ubatuba. Com isso passamos a ter uma mudança na história de nossa cidade, com a abertura de uma nova comunicação com o Vale do Paraíba.

Imagem de 1933, o primeiro carro a descer a Estrada da Serra do Mar (Oswaldo Cruz) – Arquivo Edson Silva

Na década de 1950 ocorreu a construção da estrada Caraguatatuba – Ubatuba, até então tínhamos trilha ligando as duas cidades. Na mesma década de 1950, temos também a construção da rodovia dos Tamoios. No início da década de 1970 temos a construção da rodovia Rio-Santos. Esta ampliação das estradas de rodagem facilitou o comércio e o turismo com Ubatuba.

A partir de 1960, Ubatuba passou a ser descoberta pelos turistas
Podemos dizer que a partir da década de 1960, a história de Ubatuba muda muito principalmente por ser descoberta pelos turistas, veranistas, adquirindo propriedades, construindo de forma desorientada e deslocando grande parte dos moradores locais mais carentes, das praias para a periferia da cidade (Rio Escuro, Estufa, Ipiranguinha e assim por diante). Hoje a economia de Ubatuba é constante por conta do turismo que vem de forma espontânea. No passado, nas propagandas comerciais, donos de hotel (entre eles o hotel Parque Atlântico), traziam, de perua kombi, todo final de semana, turistas de São Paulo para visitar a cidade. e depois voltava, isso para fazer com que o turista conhecesse Ubatuba.

Foi um trabalho árduo para que tivéssemos este engajamento turístico com a cidade. Por isso, sempre digo que, quem não conhece a história de Ubatuba, não tem amor por esta cidade, não valoriza os seus bens. São memórias que precisam ser resgatadas!

Fonte de Informações
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estrada_de_Ferro_Central_do_Brasil
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/era-vargas-governo-provisorio.htm#:~:text=Get%C3%BAlio%20Vargas%20tornou%2Dse%20presidente,anos%20conhecido%20como%20Era%20Vargas.&text=Governo%20Provis%C3%B3rio%20%C3%A9%20a%20forma,Get%C3%BAlio%20Vargas%20governou%20o%20Brasil.
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