O Pico do Corcovado, com seus 1.160 metros de altura, é misterioso, imponente e se sobressai na paisagem do município de Ubatuba, causando fascínio e curiosidade, pois o local guarda história e lendas de tesouros enterrados, protegidos por espíritos encantados.

Tecnicamente o Pico do Corcovado é uma pedra saliente no alto da Serra do Mar localizada na região sul de Ubatuba, de onde se tem vista panorâmica de grande parte do litoral norte paulista, e do lado oposto as incontáveis colinas que compõem o Vale do Paraíba.

Duas trilhas monitoradas pela Fundação Florestal, levam até o cume do Pico do Corcovado, a mais longa, porém mais amena, é pelo Parque Estadual da Serra do Mar, em Natividade da Serra, e a outra opção, de trilha mais curta, porém mais acentuada e rigorosa, se inicia no bairro do Corcovado. Existe uma terceira opção de trilha que sai do bairro Cachoeira dos Macacos em Ubatuba, próximo ao Horto Florestal, porém pouquíssima conhecida e não aberta à visitação.
Trilha do Pico do Corcovado – Núcleo Santa Virgínia – Base Natividade da Serra
O acesso ao Pico do Corcovado por Natividade da Serra se dá pela rodovia Oswaldo Cruz (SP 125) no km 66, e neste ponto deve-se seguir mais 13 km até a Vila da Vargem Grande, e depois mais 2 Km até a entrada do Parque Estadual da Serra do Mar, Núcleo Santa Virgínia, em Natividade da Serra.

A caminhada a partir deste ponto até o cume é de cerca de 19 km (ida e volta). Boa parte da trilha é plana, porém temos vários trechos de subida de morro e descidas, onde em alguns lugares faz-se uso de escadas de madeira. Também atravessamos o rio algumas vezes, por sobre as pedras e temos muitas pontes de madeira, sendo algumas escorregadias.

O percurso tem nível de dificuldade alto e duração média (somente de trilha ida e volta) de 7 a 9 horas, dependendo do preparo físico dos trilheiros. A trilha é feita do continente em direção ao mar e só deve ser realizada com agendamento prévio com o Núcleo Santa Virgínia e acompanhamento de um monitor ambiental credenciado. Agendamento via e-mail: pesm.nucleosantavirginia@fflorestal.sp.gov.br e nucleosantavirginia@gmail.com.

Expedição ao Pico do Corcovado pelo Núcleo Santa Virgínia – Narrativa
A trilha que leva ao cume do Pico do Corcovado, em Ubatuba, é considerada uma das mais desafiadoras da região, e exige um bom preparo físico de quem se propõe a encarar essa aventura. O esforço, no entanto, é recompensado com paisagens impressionantes, o contato direto com a natureza e a sensação única de conquistar um dos pontos mais altos do litoral paulista, também chamada de “A Montanha Encantada”.

A viagem começou às 5hs, no ponto de encontro em Ubatuba no trevo de entrada da cidade, próximo a Estátua do Caiçara. Esperamos a chegada do grupo e seguimos em direção a rodovia Oswaldo Cruz. Subimos a Serra do Mar, seguimos pela estrada mais uns 10 minutos e entramos a esquerda na Estrada Municipal Pedro Alves Santana.

Após 13Km nesta estrada de terra, que tem boas condições de tráfego, e com boa parte do percurso beirando a nossa direita o rio Paraibuna, chegamos no bairro Vargem Grande. Seguimos mais 2Km e estamos nas dependências do PESM – Núcleo Santa Virgínia.

Saímos em direção ao Pico do Corcovado às 6:20hs. A partir daí, são cerca de 10 km (somente de ida) até o cume, em uma trilha que alterna subidas íngremes, descidas e contato intenso com a Mata Atlântica, um verdadeiro “banho de floresta”.

Com apenas 1Km de trilha deparamos com um filhote de jararaca, atravessada bem no meio da trilha, se misturando com as folhas secas, camuflada, praticamente imperceptível, por sorte não pisamos nela. Foi a única serpente que avistamos em toda trilha.

A trilha acompanha por um bom trecho o curso do rio Grande, passando pela Cachoeira do Rio do Calçado e por diversas quedas d’água, o que garante água potável em vários pontos do trajeto, um alívio importante para a hidratação durante o percurso. Também tivemos que atravessar o rio algumas vezes, pisando sobre as pedras e com auxílio de cordas.

Após cerca de 6Km, passamos um bifurcação que dá acesso a outra atração, a Cachoeira da Boneca, mas seguimos em frente em direção ao Pico do Corcovado. Deve-se tomar muito cuidado ao atravessar as várias pontes de madeira que temos no caminho, isso porque podem estar escorregadias.

Outro ponto que despertou curiosidade, foi que, beirando o rio Grande, tínhamos areia branca em vários trechos da trilha, e o monitor nos avisou que se tratava de areia do rio que subiu até a trilha em momento de muita chuva e cheia na região. Impressiona, pois, em alguns pontos a altura do rio até a trilha é mais que 5 metros!!!
Neste percurso, boa parte é plano ou com leve inclinação, mas temos alguns pontos que chega a desanimar os menos preparados fisicamente, pois após forte subida, com grande ganho de altitude, onde parece que estamos mais perto da cota do pico, temos que proceder a uma descida, às vezes em escada de madeira, claro que para subir depois.

Pouco antes do “ataque” final ao pico, a última subida, temos o último ponto de água. A partir daí, cerca de 20 minutos chegamos ao nosso objetivo. O visual ao longo da trilha já é impressionante, mas o verdadeiro prêmio chega ao fina. Do alto dos 1.160 metros de altitude, a vista se abre para o litoral norte de São Paulo, com destaque para a cidade de Ubatuba, a Ilha Anchieta e uma infinidade de montanhas cobertas pela Mata Atlântica, destaque para a Praia Dura, que parece estar tão perto.

No cume, o espaço é limitado, ainda assim temos um lugar para acomodar algumas barracas no caso de pernoite, um banco e não podemos deixar de assinar o Livro do Cume e registrar nossa passagem por esta atração natural.

Levamos 3h55min para percorrer a trilha a partir do PESM, mas tivemos várias paradas para hidratação e espera de todos os integrantes do grupo para caminharem juntos, que neste dia eram 18 trilheiros. Foram dois monitores ambientais do parque e um guia / monitor credenciado de Ubatuba, estes se dividiram e ninguém ficou pra trás. A vota levou 3h25min, um pouco mais rápido apesar de de algumas paradas também.

Dicas e cuidados para realizar esta trilha:
– Se prepare bem fisicamente, esteja em boas condições para não sofrer com a subidas e descidas do percurso;
– Esteja bem hidratado para evitar câimbras, fato que ocorreu com dois trilheiros na data desta narrativa;
– Evite esforços dias antes de realizar esta trilha, esteja descansado;
– Utilize roupas confortáveis, mas proteja as pernas e use um calçado antiderrapante;
– Preste atenção ao se apoiar em árvores ou pedras, pois podem “esconder” animais peçonhentos como aranhas e serpentes;
– Na sua mochila, leve somente o necessário, pois após um tempo de caminhada, cada grama a mais faz a diferença em aumentar o cansaço.
Trilha do Pico do Corcovado – A partir de Ubatuba
Esta é uma trilha semiaberta, mais curta em relação a trilha por Natividade da Serra, cerca de 8 km (ida e volta), porém com percurso com aclive muito acentuado, acidentado e escorregadio. Inicia-se no bairro do Corcovado, dentro do Parque Estadual da Serra do Mar, Núcleo Picinguaba, região sul de Ubatuba, onde se caminha de costas para o mar em direção ao continente, encarando a muralha da Serra do Mar de frente. São cerca de 1.000 metros de desnível durante toda a trilha, que se assemelha a uma interminável escadaria, e não recomendada para iniciantes por ter muita subida e descida de terra com várias raízes salientes, forçando os joelhos. Logo no começo da caminhada observa-se o imponente pico a ser superado que tem forte inclinação e a subida pode levar de 4 a 5 horas até o alto do pico de 1.160 metros de altitude, sendo que a volta pelo mesmo caminho costuma levar até duas horas a menos, com “sofrimento” dos joelhos e articulações dos trilheiros.

Lembrando que esta atividade, só deve ser realizada com agendamento prévio com a Fundação Florestal e acompanhamento de um monitor ambiental credenciado. Agendamento via e-mail: npicinguaba.agendamento@fflorestal.sp.gov.br (*)
(*) Em 2024 esta trilha a partir do bairro do Corcovado foi suspensa em função da solicitação de seu controle, por parte dos indígenas da Aldeia Renascer que fica na base do Pico do Corcovado.
O caminho até o Pico do Corcovado por Ubatuba
Uma primeira recomendação é com relação a época do ano escolhida para a aventura, as estações de outono e inverno são as mais indicadas para a escalada, pois o índice de chuva é baixo, proporcionando terra firme. Antes de se programar também é importante verificar se as trilhas estarão abertas para visitação pela Fundação Florestal.
O começo da trilha tem algumas bifurcações antes de se iniciar a subida definitiva, em seguida a constante inclinação da trilha, é o que desafia a potência muscular e a resistência física. Por ser uma região úmida, perde-se muito líquido através do suor, mas uma vantagem é que na trilha, existem alguns pontos de água potável. A Mata Atlântica se revela em toda a sua exuberância, com árvores muito altas, copas emaranhadas, com fachos de luz do sol penetrando por entre as árvores, muitos insetos e sinfonia de pássaros, com destaque para o canto metálico das arapongas.

A subida se dá, na maior parte do tempo, dentro da mata fechada, e antes da metade do percurso, existe um aglomerado de rochas conhecido como “Capelinha”, normalmente local da primeira parada, ponto de onde se pode vislumbrar um visual magnífico de Ubatuba, em especial da Praia Dura. Já próximo ao pico, um bambuzal fechado pode causar arranhões, daí a recomendação para se usar mangas compridas, neste ponto a trilha é um percurso sinuoso, que percorre a crista fina da serra, um lugar perigoso, pois a vegetação densa esconde penhascos. Uma dica para auxiliar nas descidas, é utilizar um bastão para poupar os joelhos, sendo uma técnica simples que diminui o impacto, evitando dores.

Trilha para o Pico do Corcovado a partir da Praia Dura – Narrativa de Tiago (www.fenope.com.br)
“Para chegar até o inicio da trilha siga pela rodovia Rio-Santos até o Km 96 e entre no bairro do Corcovado, poucos metros após sair da rodovia, haverá uma bifurcação, siga pela esquerda na estrada asfaltada, mais ou menos 1 km à frente você verá placa indicando à direita o caminho para o pico já em estrada de terra, entrando nessa estrada, após passar a ponte o inicio da trilha é na segunda entrada à direita onde é possível chegar de carro até um campo de futebol, e estacionar.
Após o campo de futebol siga a estrada pela direita até uma pinguela, e após este ponto, o caminho é tranquilo por uma estradinha e em 50 metros entra-se na trilha mais fechada que logo no começo já corta um rio, partindo desse trecho é praticamente só subida. Não existe muita dificuldade de navegação na trilha, ela está bem visível, o que é necessário é um pouco de atenção em alguns trechos que induzem a pegar outro caminho “sem saída”, outra coisa que se deve ter cuidado são com cobras venenosas na trilha. Após aproximadamente 2 horas de subida chegamos a “Igrejinha”, não fique esperando nada construído pelo homem, são algumas pedras grandes amontoadas (diz a lenda que à meia-noite, próximo da igrejinha é possível avistar a imagem do Frei Bartolomeu rondando por lá), caminhando alguns metros existe uma outra subida via trilha bem ao lado da igrejinha que é um belo mirante.

Esse trecho da igrejinha está aproximadamente a 450 metros de altitude, passando dele a trilha vai ficando cada vez mais pesada, e a inclinação junto com os altos degraus formados pelas raízes das arvores exige bastante das pernas na subida. Depois de sair da igrejinha, caminhando por quase 900 metros e alcançando a cota de 750 metros de altitude, temos o último ponto de água próximo da trilha, sendo que a trilha segue pela direita e o ponto de água está à esquerda. Apesar da distância entre a igrejinha e o ponto de água ser pequena, andar com a inclinação da trilha não é tão rápido. Continuando subindo após a “bifurcação” do trecho de água, por mais 850 metros, na cota de 1.050 metros de altitude, temos uma clareira, usada como primeiro ponto de camping, desse trecho até o pico falta pouco, porém, a última subida até o cume é bem pesada, e dependendo do cansaço considere em parar um pouco nesse trecho ou até mesmo acampar nele e seguir no dia seguinte.

Partindo deste ponto de camping, a trilha segue pela direita e já na crista do pico lateral ao Corcovado, andando cerca de 5 minutos já é possível ter uma visão clara do cume. Esse trecho da trilha é bem suave levando em consideração o que já se passou, alguns trechos até com pequenos declives. O último trecho da trilha para chegar ao cume é uma “escalaminhada”, essa é a hora do esforço final onde é necessário e muito a ajuda das mãos para subir os últimos 100 metros e aproximadamente 60 metros de altitude, com alguns pontos com pedras molhadas que dificultam bastante a subida. Após a “escalaminhada”, à direita está o cume do pico com uma área de camping para no máximo 3 barracas pequenas e um pouco mais a frente um pequeno espaço para mais uma barraca, virando para a esquerda há uma área de camping maior e mais protegida do vento.

Para quem decidir por acampar é bom ter em mente, que a temperatura cai muito durante a noite, então se prepare para os ventos e o frio, uma outra dica é guardar todos os alimentos dentro da barraca, pois alguns quatis podem tentar “roubá-los”. O pôr do sol ou o nascer no alto do Pico do Corcovado, é uma visão incrível que compensa qualquer esforço da subida. A descida não tem segredos de navegação, é só prestar atenção e seguir a trilha, se na subida exige bastante das coxas e da panturrilha, na descida a força sobre os joelhos é grande, e após caminhar quase 4 horas para descer a visão do rio lá do começo da trilha é tentadora e um banho ali dá um ânimo a mais para o corpo se preparar para voltar para casa.”
Fonte da narração: https://www.fenope.com.br/trilha-pico-do-corcovado-litoral-norte-ubatubasp/

O Corcovado não é o maior Pico de Ubatuba: Um pouco de Geografia – Pontos culminantes em Ubatuba
Durante anos acreditou-se que o ponto culminante de Ubatuba era o Pico do Corcovado, com seus 1.160 metros. Hoje o Corcovado continua sendo o mais famoso da cidade, uma riqueza de rara beleza, inspirador do folclore local e marco inegável na paisagem, também chamado de “O cartão postal de Ubatuba”. Porém o relevo local apresenta no norte e noroeste do município, nas Serras da Boa Vista e do Caboclo Iaçá, trecho elevado da Serra do Mar ao norte de Ubatumirim, em área de densa Mata Atlântica, inúmeros picos com cotas acima de 1.200 metros de altitude. Como destaque nesta região, temos o Morro do Cuscuzeiro que se situa no Núcleo Picinguaba do Parque Estadual da Serra do Mar (coordenadas 23° 18′ 14″ S e 44° 47′ 16″ W) com 1.277 metros de altitude e o Morro do Corisco (coordenadas 23°17’3″S e 44°48’27″W) na Serra do Paraty, Divisa RJ-SP com altitude de 1.279 metros.

O Ponto mais alto de Ubatuba: Pico Alto Grande
Pesquisadores do Grupo Setorial de História e Geografia da FundArt, determinaram o ponto mais alto do município de Ubatuba com o nome de “Pico Alto Grande”, (coordenadas 23°13’14”S e 44°53’13”W) com 1.678 metros de altitude na Serra de Paraty, na divisa com o estado do Rio de Janeiro, conforme confirmado pelo Instituto Geográfico e Cartográfico da Secretaria do Planejamento do Estado de São Paulo.
Fonte das informações geográficas: Livro Ubatuba ou “Ubachuva” Uma Questão de Geografia – Ophélia Alves Figueira de Camargo
Propaganda do Monza no Pico do Corcovado
Este fato curioso, ocorreu em 1994, quando um carro Chevrolet Monza, foi levado até o topo do Pico do Corcovado, e produzido um comercial de 30 segundos. Para realizar a gravação, foi necessária além da mobilização técnica de áudio e vídeo, o uso de um helicóptero, com cabos de aço para a locomoção da carcaça do veículo, postando-o bem no alto da montanha. Retiraram as portas, capô e acessórios e remontaram o carro lá em cima. O motor não foi levado. Após a gravação, desmontaram o veículo e trouxeram novamente para baixo.
O comercial foi produzido na época pela agência McCann Erickson, hoje, agência McCann World Group, foi gravado em novembro de 1993 e veiculado por longo período em todos os canais da TV brasileira. Marcante também é a narração do locutor publicitário Ferreira Martins. Na época, a Chevrolet liderava o ranking de venda de carros no Brasil, e para demonstrar esta liderança, a agência e a fabricante, tiveram a ideia de colocar o veículo no alto do Pico do Corcovado, um local de grande visibilidade e difícil acesso. Isso para desafiar a concorrência e demonstrar sua força.
A paixão por subir até o pico desta “Montanha Encantada” é expressada por um belo poema feito por Aline Ribas | @_alineribas:
Corcovado
Sigo com passos vagarosos
Uma magia abraça meus sentidos
Floresta de causos misteriosos
Uma paz que nos deixa enaltecidos
Sua corcova se exibe entre a floresta
Tão imponente e majestosa
Meu coração, vibra em festa
Emoção de estar na montanha tão preciosa

No cume, um tapete de nuvens
Se estende aos pés do Sol poente
Um momento de gratidão e coragem
Uma conquista dos resilientes
A alvorada enche os olhos de alegria
Suas cores são tão vibrantes
Que se espelham em sintonia
Uma inspiração para alma, exuberante

Importante:
Para realizar trilhas, siga algumas regras básicas: Preserve a natureza, não jogue lixo na trilha, não maltrate os animais, não entre em propriedades particulares, recolha seu lixo e dê o destino certo para ele, deixe apenas pegadas, evite fazer barulho, desfrute dos sons da natureza, cuidado para não causar incêndios na floresta, planeje bem sua caminhada e informe a alguém sobre seu passeio, proteja-se do sol, mosquitos, borrachudos e mantenha-se sempre na trilha.

Se a caminhada for extensa é indispensável alguns acessórios como um calçado confortável, calça comprida leve e macia, camiseta de manga comprida por conta do capim navalha, boné, mochila impermeável com repelente, protetor solar, máquina fotográfica, muda de roupa seca, capa de chuva, agasalho, apito, toalha, lanterna, além do lanche, água e barrinha de cereal por exemplo. Preste atenção as passadas, e desníveis causados por erosões, devido às chuvas, e a utilização de um “cajado” ajuda bastante a diminuir os impactos.

Também esteja alerta para abelhas, vespas (caçadoras), porcos do mato e a presença de cobras peçonhentas que são muito comuns em Ubatuba e na região da Mata Atlântica, tais como a jararaca, coral, jararacuçu e urutu cruzeiro, e que costumam ficar no meio da trilha, especialmente em lugares que bate sol. Outro cuidado que devemos ter é com relação às aranhas, que costumam fazer suas teias no meio da trilha, principalmente nos percursos menos frequentados.

Sempre recomendamos fazer trilhas acompanhado de um monitor ambiental e/ou guia credenciado, pois além de garantir mais segurança, também aproveitamos para conhecer melhor a história do local.
Lembre-se: da natureza nada se tira, além de fotos e nada se leva, além de boas lembranças!!!